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Mostrando postagens de agosto, 2013

Programação religiosa é campeã e o Estado diz amém.

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freerangestock.com Estamos acostumados, nos cursos de comunicação, a dizer que nossa televisão é apoiada, desde de seu surgimento, em 1950, no tripé de programação jornalismo-novela-programas de auditório. Pois bem, isso mudou. Segundo levantamento da Ancine , o gênero campeão de audiência nas grades de programação da televisão brasileira é o religioso. Nunca é demais lembrar a Constituição: Art. 221 - A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família. Onde as missas e os cultos se encaixam mesmo? Não têm finalidades educativas, artíst

"Meu filho é tão inteligente..."

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Calvin & Haroldo, por Bill Watterson. Conrad Editora Wagner Brenner, do site Update or Die , escreve interessante artigo sobre "O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança" . Ponderado, traz os dados de uma pesquisa que, no nosso ponto de vista, é questionável, mas que vale a discussão. Primeiro: inteligência não é uma habilidade que uns têm e outros não. Todos somos inteligentes.  Haja vista que toda mãe, em algum momento, já disse "meu/minha filho/filha é muito inteligente". Portanto, de acordo com Brenner quando diz que rotular nunca é exatamente uma boa coisa. Nós somos muito dinâmicos, criativos, flexíveis para ficar sempre na mesma caixinha. É certo dizer que uma criança é boa de bola ou tem facilidade com operações matemáticas. Isso são habilidades e realmente acredito que, geneticamente, podemos ter uma predisposição para algumas delas, conforme a configuração original de nossas células cerebrais.  Por outro