Ode a/os prima/os
Eu adoro minhas/meus prima/os. Prima/os é tudo de bom! Não são aborrecidos como irmãos, não são um totem de moralidade como os tios, e nem perigosamente volúveis como colegas e alguns amigos (bem ou mal, ninguém deixa de ser primo, né?). Prima/os vivem num mundo meio paralelo ao nosso, meio etéreo, meio real: a gente encontra com eles sem frequência definida, distraidamente, em ambientes dos mais diversos do tipo festa e velório... ou nunca nem viu ou ouviu falar da pessoa, mas a gente intui que ela existe. Quando a gente menos espera, e quando mais a gente precisa, brota um/a primo/a do seu lado! Com uma história que te lembra de onde viemos, um retorno à essência da infância ou – o melhor e principalmente – com um ombro amigo quando tudo parece não ser nada certo. E os melhores são os primos mineiros, né? Ao contrário de uns chatos no resto do país – metidos a besta com esse trem de nome de família quem nem marca de gado -, aqui se tiver 1/18 avos de sangue compartilhado,