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Mostrando postagens de 2013

FrenteCom ainda luta pela TV Digital para a inclusão

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A FrenteCom - Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito a Comunicação com Participação Popular (o que prova ainda existirem parlamentares dignos) divulgou um manifesto ainda com esperança de que a TV Digital volte às suas origens, a oportunidade de oferecer ao cidadão telespectador brasileiro alternativas de conteúdo, janelas de produção própria e local e um canal de democratização da comunicação. Como esperança é a última que morre... Segue o documento para lembramos, refletirmos e reivindicarmos! Implantação da TV Digital no Brasil e a luta pela democratização da comunicação   Passados quase oito anos da definição do padrão tecnológico para a televisão digital no Brasil, aquele que seria o aspecto mais inovador e com maior impacto na experiência de consumo desse meio, com mais de 60 anos de história, praticamente não saiu da estaca zero. A interatividade da TVD brasileira é um capítulo muito mal contado e pouco falado dessa história, cujo início oficial aco

Os gargalos da TV Universitária: Parte 3 - o Canal da Cidadania

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Conquistas no cabo foram desconectadas na TV Digital Há tempos se pensa em como abrir os canais de veiculação audiovisual para outros agentes sociais, que não apenas as empresas comerciais e o estado. É um sonho antigo, mas sempre barrado pelas poucas opções no espectro, quanto às emissoras abertas, e pela má vontade política de confrontar aquelas mesmas empresas. Com novas ofertas de espaços de veiculação, e uma maior participação social na vida política do país, as coisas pareciam que estavam mudando. Era um início de uma trajetória onde se aguardava o desenvolvimento de novas tecnologias. Quando do debate da nova legislação que regularia a TV a Cabo, no início dos anos 1990, Daniel Herz e seus discípulos conseguiram colocar, como obrigatoriedade em todos os pacotes, os canais que vieram ser conhecidos como de "acesso público": estão ali os legislativos, educativos, comunitários e universitários. Eram janelas em que a sociedade poderia veicular seus programas e ab

Revista da ABTU: TV Pública como objeto de estudos

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O número de pesquisas acadêmicas que tem como foco a comunicação pública no país é significativo. Muito mais significativo que o debate propriamente dito sobre a comunicação pública no país, infelizmente. Mas cabe aos interessados tentar fazer alguma coisa. Neste sentido, um sonho antigo da ABTU - Associação Brasileira de Televisão Universitária era dar mais visibilidade a essa produção científica, na esperança de contribuir com mais conteúdo para a temática. Uma revista que pudesse circular, física e digitalmente, com os conteúdos destas pesquisas. Definitivamente, nunca se teve a intenção de uma publicação do tipo house-organ , há outros meios para isso. Mas, fazendo jus à sua origem, ter uma publicação acadêmico/científica onde pudesse dar extensão aos debates que preocupam o segmento. Bem, aí está a Revista ABTU: TV Universitária + TV Pública . Embora o foco esteja, já no subtítulo, para as televisões, a comunicação pública terá também um amplo espaço, já que a temátic

Os gargalos da TV Universitária: Parte 2 - O MEC e a política "tira isso de cima de mim".

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Nova logo da TV Universitária de Recife, a primeira TV educativa do país. Ministro da Educação: "Não! Por favor, tire isso de cima de mim (risos)" . A resposta foi dada ao responder se não achava uma incongruência as TVs educativas não terem qualquer relação com o seu ministério. O ano foi em 1999 e o ministro era o tucano Paulo Renato (1945-2011), para a revista Imprensa . De lá para cá, mesmo assumindo um partido da então oposição, e autodenominado de esquerda, nada melhorou. As TVs educativas continuam sendo um incômodo para o MEC e mantendo longe de si esse cálice... O que confirma a mesma posição dos seus antecessores. Preferem, quando instigados, a dizer o mesmo que qualquer governo: isso é coisa do Ministério das Comunicações! Várias universidades federais têm outorgas, inclusive a primeira TV educativa do país, a TV Universitária de Recife, de 1967. Estão abandonadas, sucateadas e desprezadas. As que tentam abrir novos canais, nenhum apoio têm. Não há u

Os gargalos da TV Universitária: Parte 1 - Ancine e sua miopia

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Durante o XIII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária, deu para elencar os gargalos que, neste momento, preocupam e paralisam o progresso das TVs Universitárias. Deixo claro que as TVs universitárias não são um luxo acadêmico. São um segmento do campo público de televisão que cresce com muita rapidez e solidez. Se há dez anos havia pouco mais de três dezenas de instituições de ensino superior (IES) que podiam bater no peito e dizer que tinham uma TV, hoje são mais de 150. E esse é um dado de três anos atrás, representando apenas 6% das IES no Brasil. Portanto, além de crescer rápido, tem muito ainda que crescer. E isso representa mais emprego, conteúdo, mais alternativas de canais e de outras visões audiovisuais que não ligada à geração de lucro, e sim do conhecimento. Pois bem, dá para escrever um post para cada um dos entraves ao seu crescimento, e que foram discutidos lá no Fórum. O primeiro a discorrer é sobre a miopia que a Ancine tem em relação às TVs Universi

Telefônicas estão passando um trote no Marco Regulatório

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O Helton Posseti, no site da Tela Viva , alerta para um golpe que as telefônicas estão conseguindo dar para dar um olé na questão da neutralidade da rede (que é a garantia de que teremos internet plena, independente do plano, e não como na TV paga, pagando por conteúdo ou por conveniência da empresa).   O tempo é curto, pois o marco era para ter sido votado ontem, e está trancando a pauta do Congresso, o que fará com que os parlamentares resolvam rápido (o que é sempre muito temerário).   Reproduzo a nota, pois ela é mais esclarecedora do que eu poderia fazer se a resumisse:   "Teles buscam assegurar franquia de dados como direito dos usuários   A forma como as operadoras de telecomunicações estão se movimentando para conseguirem assegurar, no Marco Civil da Internet, a possibilidade de vender pacotes diferenciados por franquia de dados trafegados e velocidade é engenhosa. Em vez de propor alterações nas regras de neutralidade, o que as operado

Tecnologia do bem: Homenagem a Ayrton Senna

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Eis um excelente exemplo do uso de tecnologia para o bem, em uma emocionante homenagem ao Ayrton Senna.

XIII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária

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Debater as TVs Públicas é sempre primordial. Acompanhe! E saiba mais sobre cada temática no site da ABTU

Canal Universitário Nacional: para superar a confusão entre público e estatal

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(publicado originalmente no Observatório da Imprensa , de 29/10/2013, edição 770) A nova lei de acesso condicionado obriga que as operadoras de televisão por assinatura por satélite tenham um canal para a produção universitária, da mesma maneira que a TV a cabo. Na impossibilidade técnica e financeira de cada cidade ter o seu próprio canal universitário no satélite como acontece no cabo, o que as operadoras e as próprias universidades preveem é o surgimento de um canal nacional universitário. Esse artigo tem a finalidade de tentar esclarecer a quanto anda o tal canal e o que está pegando. Seria esse canal possível? As instituições de ensino superior já se movimentam há algum tempo, e não faltam iniciativas, mas a correlação de forças contrárias é enorme. A postura do governo É de impressionar a resistência em uma temática que deveria muito mais caminhar para uma solução rápida e de interesse social relevante. Afinal, quem pode imaginar, inclusive as opera

15 Anos de TV Universitária de Belo Horizonte

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A TV Universitária de Belo Horizonte, o canal universitário da capital mineira, completou 15 anos no último 10 de setembro. Tenho o orgulho de ter participado da sua fundação e desenvolvimento dos seus primeiros anos, ao lado da incansável Sandra Freitas. Nela concentro a homenagem às dezenas de técnicos, estagiários, voluntários e funcionários que seria-me impossível lembrar de todos os nomes e tarefas que fizeram com que esse projeto - um tanto utópico - ficasse de pé. A TV UFMG fez uma edição especial do programa Em Vista e conta essa trajetória.

SBT também abre mão da sua programação infantil?

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E as más notícias não param. Depois da extinção da gerência infantil da TV Cultura, comentada no post anterior, e que segue a tendência do alijamento das crianças da TV aberta, tema de outro post , Keila Jimenez, na Folha de S. Paulo, noticia que, depois de 14 anos, o SBT não renovará seu pacote de conteúdos com a Warner. Embora a colunista tenha dado ênfase aos filmes e séries, o sinal de alerta para mim são os desenhos animados que fazem do SBT a última emissora comercial com horários dedicados às crianças. Será que estão, a exemplo da Globo e TV Cultura, abandonando esse público? Claro que ela pode substituir por outros desenhos, mas meu parco conhecimento econômico é que não achará pelo preço que paga justamente por vir em pacotes com outros conteúdos audiovisuais. Como Silvio Santos entende de custos de televisão muito mais do que eu, pode ser que seja o início do fim. Ainda mais que devemos lembrar que a expulsão da programação infantil das grades comerciais deve-se, t