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Mostrando postagens de junho, 2021

Desenhos animados são orgulho LGBTQIA+ há tempo, mas agora chegaram de vez

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Elxs sempre estiveram entre nós!   Sim, as crianças são mais evoluídas do que nós, adultos. O que fazemos, em parte importante, é estragar o que nossa espécie tem de bom, na tentativa de bloquear o que temos de ruim. Acho que todo mundo sabe, ou deveria saber, que não nascemos machistas, racistas ou homofóbicos. Criança sabe, instintivamente, das semelhanças que nos une, mas também a enorme diversidade que nos caracteriza. O que, inclusive, foi um importante diferencial para sairmos da série D da natureza, para o topo da cadeia alimentar. Ainda bem que temos produtores de desenhos animados que, desde sempre, e disfarçadamente, nos deram, enquanto crianças, exemplos de nossa salutar pluralidade. Sim, na ocasião de comemorarmos a luta e o orgulho LGBTQIA+, vamos lembrar que pais eram tolinhos (e ainda o são) ao pensar que suas crianças não têm percepção sensível de notar a bela diversidade que nos compõem, e que se reflete nos desenhos que veem. Não foram muitos, mas foram importantes, e

500 mil fantasmas nos assombram

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As mortes da pandemia tem seu Nero, mas não colocou fogo sozinho. Imagem de Nick Magwood por Pixabay  Tento fazer deste meu exercício literário um momento de descolamento da dura realidade que a pandemia da Covid-19 tem nos engolfado no último ano e meio. Assim, embora o mal esteja aqui e ali nas abordagens, é preciso que prestemos atenção em outras pautas importantes, nos campos da educação, comunicação, tecnologia, sob o risco de ficarmos monotemáticos e, em uma última instância cada vez mais próxima, todos pirados! Mas não há como fechar os olhos para a tragédia nacional: 500 mil mortos! S ão 1.852 barragens de Brumadinho rompidas! Ou se um tsunami simplesmente fizesse Florianópolis ser varrida do mapa! Minto, a analogia não é boa. Um tsunami não tem origem pela mão dos homens (por enquanto). Na realidade, é como se uma barragem da Vale tivesse soterrado Florianópolis. Aí sim, os responsáveis teriam nome e cargos, como têm hoje. Portanto, nem pensemos em comparativos subtropicais

Será a Segurança de Dados o novo Meio ambiente?

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  Um novo cabo submarino entre Brasil e Portugal: segurança digital é nova pauta mundial. Imagem: TV Brasil Quando eu era criança, Meio ambiente ficava lá no livro de ciências e geografia, e era dureza decorar as bacias hidrográficas, tipos de clima, categorias das nuvens, entender quais as floras e faunas de cada parte do país, fazer mapas com verdes diferentes para cada região... E jogava-se papel e toco de cigarro no chão, derrubar mata era sinal de progresso, rios poluídos e poluição eram orgulhosos diferenciais da 'roça'. Começamos a ficar mais espertos no meio do século passado e vimos que o paraíso era aqui, e que fazíamos um bom trabalho em expulsar a nós mesmos. Meio que para compensar, criamos a internet e trocamos a bela mata idílica pelos poderes do seu criador: onisciência e onipresença, a sabedoria e o estar em qualquer lugar na ponta dos dedos. E ao mordemos o fruto proibido oferecido pela sibilante e sinuosa www:~ ficamos felizes em inverter o mito primordial e

Seria a Tecnologia nosso Santo Graal?

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  Minissérie é uma das várias que querem nos mostrar as consequências da imortalidade. Crédito: divulgação  Assisti a minissérie Labyrint, produção independente e europeia dos irmãos Ridley Scott ( Blade Runner, Alien, Perdido em Marte) e Tony Scott ( Top Gun, Fome de Viver ). No cerne do enredo, está o Santo Graal. Entre várias lendas que cercam esse nome, a mais popular é a de ser o cálice onde Jesus Cristo tomou o vinho na última ceia. Esse cálice seria mágico e daria vida eterna a quem bebesse nele. Como o enredo se passa no tempo passado e presente (do início da década 2010), a mensagem, para esse escriba, é clara: estamos mais para aproxima-se de mim esse cálice do que o inverso. A imortalidade, como em períodos conturbados de nossa antiguidade, transformou-se no nosso maior propósito. Da mesma maneira que naquelas ocasiões, o avanço tecnológico parece nos dizer que 'agora vai'. Mas, qual seria o novo Santo Graal, a nova alquimia?  CRISP, mapeamento genético, órgão de