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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Que tal um robô erótico de Natal em 2017?

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Acredite: ela é artificial e feita apenas para dar prazer. Crédito: Realdoll Quem acompanha ficção-científica sabe que um dos maiores fetiches dos aficionados é o desejo da existência de robôs sexuais, que fossem construídos unicamente para satisfazer nossas lascívias. Suas representações são clássicas, tanto na literatura quanto no cinema, mas ainda estavam no plano da imaginação. Pois seus problemas acabaram: conforme recentes notícias , poderemos pedir para o Papai Noel, já no ano que vem, um robô erótico, da melhor qualidade, que deixará as tradicionais, mas deprimentes, bonecas-infláveis em paz (finalmente). Não é piada e nem algo menor, inclusive (ou principalmente) pelo aspecto econômico. Os Sexbots, como estão sendo chamados os robôs com finalidade erótica, já são uma realidade e, desconfio, já abastecem  vários closes secretos de endinheirados. A novidade aqui é que, como toda tecnologia complexa e cara, está avançando para o próximo passo no seu ciclo de vida de produt

O futuro das Startups e os LPs

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Startups estão realmente melhorando a humanidade? Crédito: Pixabay CC0 Public Domain Um aluno, o Douglas Marques, recentemente me fez a seguinte pergunta: "D iante do seu conhecimento nas áreas de comunicação e marketing, como você enxerga a projeção das startups para no mercado para os próximos anos?" Aparentemente, seria uma resposta rápida. Afinal, ao que parece, as startups vieram para ficar. Como uma espécie de nova revolução industrial, só que desta vez tendo suas 'fábricas' não em terrenos físicos e em países de desenvolvimento estabelecido, mas numa rede etérea, espalhada pelo planeta e com ramificações que, à princípio, são um não-lugar, uma não linearidade e uma não concentração dos meios de produção. Tudo bacana, tudo ao contrário das instalações de linha de produção fordistas, grandes fábricas opressoras e seus milhares de operários com qualificação suficiente para tocar sua limitada bancada de trabalho. Mas, sei lá, não fico à vontade com essa v

Facebook virou o Jornal Nacional?

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Geração Y usa Facebook para ter notícias, mas Geração Z diz que é coisa de velho. Crédito: Pixabay CC0 Public Domain Que o Facebook já não era tudo isso para os jovens já sabemos desde 2013, quando várias pesquisas apontaram o abandono do site em direção a mídias sociais mais exclusivas. Atenção, não é que o Face perdeu importância e vai quebrar! Apenas mudou seu contexto de função para os jovens. Deixou de ser o lugar de socialização para se transformar em "jornal". Para quase 50% dos norte-americanos jovens, é onde consome a maior parte das notícias sobre política; para mais de 60% é a fonte primária sobre as temáticas sociais; mais de 40% para reportagens internacionais.   Não há porque dizer que os jovens brasileiros sejam muito diferentes, e que tal concentração não tenha implicações assustadoras. Sabemos sobre os filtros que o site impõe para que as notícias cheguem ao usuário. É uma mistura do encontro do isolamento digital e a velha manipulação das notícias, e

Você está na rede social por que quer ou por se sentir obrigado?

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Mídias sociais viraram uma obrigação? Crédito: Pixabay CC0 Public Domain Nunca tinha pensado nessa pergunta. Mas se ela não estava no nível racional, lembro-me que parte dela já havia sido respondida no nível emocional. Sim, boa parte da minha própria presença nos sites das redes sociais deve-se a inércia social, a obrigação de não ficar de fora, o medo de perder os novos contatos e os antigos redescobertos. Mas pensei que eu pudesse ser uma exceção, sabe, coisa-de-gente-mais-velha-resistente-a-essas-coisas-de-jovem! Mas uma pesquisa diz que muito mais gente pensa, quer dizer, sente como eu. A pesquisa foi feita por uma empresa que vende softwares e descobri em uma reportagem do jornal O Tempo . De acordo com a investigação, mais de 70% de usuários das mídias sociais tem vontade de abandonar os sites de redes sociais, por sentirem que estão perdendo tempo. Mas temem perder o contato com os amigos e seu passado digital. Ou seja, as mídias sociais viraram uma espécie de agenda elet