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Mostrando postagens de 2016

Que tal um robô erótico de Natal em 2017?

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Acredite: ela é artificial e feita apenas para dar prazer. Crédito: Realdoll Quem acompanha ficção-científica sabe que um dos maiores fetiches dos aficionados é o desejo da existência de robôs sexuais, que fossem construídos unicamente para satisfazer nossas lascívias. Suas representações são clássicas, tanto na literatura quanto no cinema, mas ainda estavam no plano da imaginação. Pois seus problemas acabaram: conforme recentes notícias , poderemos pedir para o Papai Noel, já no ano que vem, um robô erótico, da melhor qualidade, que deixará as tradicionais, mas deprimentes, bonecas-infláveis em paz (finalmente). Não é piada e nem algo menor, inclusive (ou principalmente) pelo aspecto econômico. Os Sexbots, como estão sendo chamados os robôs com finalidade erótica, já são uma realidade e, desconfio, já abastecem  vários closes secretos de endinheirados. A novidade aqui é que, como toda tecnologia complexa e cara, está avançando para o próximo passo no seu ciclo de vida de produt

O futuro das Startups e os LPs

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Startups estão realmente melhorando a humanidade? Crédito: Pixabay CC0 Public Domain Um aluno, o Douglas Marques, recentemente me fez a seguinte pergunta: "D iante do seu conhecimento nas áreas de comunicação e marketing, como você enxerga a projeção das startups para no mercado para os próximos anos?" Aparentemente, seria uma resposta rápida. Afinal, ao que parece, as startups vieram para ficar. Como uma espécie de nova revolução industrial, só que desta vez tendo suas 'fábricas' não em terrenos físicos e em países de desenvolvimento estabelecido, mas numa rede etérea, espalhada pelo planeta e com ramificações que, à princípio, são um não-lugar, uma não linearidade e uma não concentração dos meios de produção. Tudo bacana, tudo ao contrário das instalações de linha de produção fordistas, grandes fábricas opressoras e seus milhares de operários com qualificação suficiente para tocar sua limitada bancada de trabalho. Mas, sei lá, não fico à vontade com essa v

Facebook virou o Jornal Nacional?

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Geração Y usa Facebook para ter notícias, mas Geração Z diz que é coisa de velho. Crédito: Pixabay CC0 Public Domain Que o Facebook já não era tudo isso para os jovens já sabemos desde 2013, quando várias pesquisas apontaram o abandono do site em direção a mídias sociais mais exclusivas. Atenção, não é que o Face perdeu importância e vai quebrar! Apenas mudou seu contexto de função para os jovens. Deixou de ser o lugar de socialização para se transformar em "jornal". Para quase 50% dos norte-americanos jovens, é onde consome a maior parte das notícias sobre política; para mais de 60% é a fonte primária sobre as temáticas sociais; mais de 40% para reportagens internacionais.   Não há porque dizer que os jovens brasileiros sejam muito diferentes, e que tal concentração não tenha implicações assustadoras. Sabemos sobre os filtros que o site impõe para que as notícias cheguem ao usuário. É uma mistura do encontro do isolamento digital e a velha manipulação das notícias, e

Você está na rede social por que quer ou por se sentir obrigado?

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Mídias sociais viraram uma obrigação? Crédito: Pixabay CC0 Public Domain Nunca tinha pensado nessa pergunta. Mas se ela não estava no nível racional, lembro-me que parte dela já havia sido respondida no nível emocional. Sim, boa parte da minha própria presença nos sites das redes sociais deve-se a inércia social, a obrigação de não ficar de fora, o medo de perder os novos contatos e os antigos redescobertos. Mas pensei que eu pudesse ser uma exceção, sabe, coisa-de-gente-mais-velha-resistente-a-essas-coisas-de-jovem! Mas uma pesquisa diz que muito mais gente pensa, quer dizer, sente como eu. A pesquisa foi feita por uma empresa que vende softwares e descobri em uma reportagem do jornal O Tempo . De acordo com a investigação, mais de 70% de usuários das mídias sociais tem vontade de abandonar os sites de redes sociais, por sentirem que estão perdendo tempo. Mas temem perder o contato com os amigos e seu passado digital. Ou seja, as mídias sociais viraram uma espécie de agenda elet

Black Friday mostra que TV está mais viva do que nunca

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Consumidores disputam TVs em promoção | Nacho Doce/Reuters | Metro Está vendo a foto acima? Não sei aonde ela foi tirada, mas estava muito parecida com o que presenciei em um grande supermercado aqui de BH. Rapaz, mas televisão não está condenada a ser um aparelho nostálgico? "Ninguém mais assiste televisão" é o que mais escuto em eventos acadêmicos que se propõem a serem o oráculo do futuro. Então, porque tanta correria para comprar aparelhos já condenados ao lixo eletrônico da história? Não sou exatamente fã de "tradições" importadas, como Halloween e Black Friday. Chego a boicotar. E, nesta sexta-feira, fui ali no shopping, do lado da minha casa, comprovar minha tese que a crise econômica iria mostrar que a Black Friday estava fadada ao fracasso, ainda mais que a fama de Black Fraude me parecia ter vindo para ficar. Ledo engano! Fiquei cansado só olhar as filas! Não é um shopping dos mais sofisticados. Ao contrário, em Belo Horizonte, arrisco dizer qu

Internet das Coisas virou sua secretária!

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Crédito Pixabay CC0 Public Domain Não é mais uma questão de se e quando . Mas como a Internet das Coisas já está afetando o seu cotidiano. Hoje, as máquinas já estão tomando decisões por você, em seu nome, sem que você saiba. Até quanto isso é bom ou ruim? Estamos indo para uma distopia onde o ser humano será dispensável? O Facebook seleciona as postagens de seus amigos que você, supostamente, gostaria de ler, em detrimento daquelas que, supostamente, você consideraria dispensáveis. Seu e-mail recebe mensagens de promoções de lojas que, supostamente, você gostaria de aproveitar. Seu smartphone sugere caminhos e lugares que, supostamente, você prefere ir. Sua assinatura de videos sob demanda lista os filmes e séries que supostamente você quer assistir. Tudo isso sem que você tenha (ou se lembre) de ter autorizado. Mas está tudo bem, né? É para o meu bem, para facilitar minha vida? Então, tá valendo! De fato, isso tudo ajuda muito. É muita informação para a minha cabeça e que bo

Trump e Brexit: derrota do Big Data?

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Mensagem do Itaú explica porque as pesquisas se deram mal nas eleições norte-americanas, inglesas, colombianas e brasileiras Todo mundo achou que a Hillary ia ganhar. Todo mundo achou que o Brexit ia perder. Todo mundo achou que era impossível uma proposta de paz na Colômbia não ter a aceitação da população. Ora, se todo mundo achava, e o Big Data é o reflexo do que todo mundo pensa, fala e faz, e as campanhas e a mídia do Séc. XXI são baseados em Big Data, o que deu errado para todo mundo estar errado? A moda apocalíptica do momento é o Big Data, termo usado para designar o enorme volume de dados que se aglutinam a partir do comportamento virtual das pessoas. Na nova realidade/ficção científica, a humanidade tem todo o seu comportamento dirigido a partir da manipulação desses dados. Fico imaginando que quem tem os melhores equipamentos e equipe para isso são os EUA. E, por sua vez, a nata desta já elite tecnológica estaria nas campanhas presidenciais, já que se trata do mai

As gerações e o seu trato com a tecnologia

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Esse é um video que vale muito a pena assistir. Pode-se vê-lo pelo aspecto acadêmico, tentando entender, afinal, que gerações malucas são essas que tentam conviver. Mas também pelo aspecto emocional, quase como ler horóscopo e se ver falando algo como "uau, não é que eu sou assim também?" O importante é ver o caminhar das gerações e seu comportamento. Para nós, aqui, interessa é saber como elas se relacionaram/relacionam com a tecnologia. O video foi produzido pela Box 1824 , uma agência de pesquisa de comportamento de consumo, que se propõe a utilizar métodos heterodoxos. O video bombou na internet e já teve mais de 500 mil visualizações, e conta a história de três gerações: os  Baby Boomers (turma no auge dos anos 1960 e 1970), a Geração X (galera que mandou nos anos seguintes até o Séc. XXI) e os Millenials (os atuais jovens adultos). A produção é importante não só para entendermos os contextos de cada geração, mas acho que pode ajudar a que cada uma delas perdoe a ou

E não é que os estudantes estão vendo sentido na Escola?

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Escolas ocupadas dão lição de cidadania. Crédito: EBC Finalmente, o Ensino Médio fez sentido! Pelo menos para os estudantes de quase 1.200 escolas pelo país. A ocupação estudantil, em protesto pela Medida Provisória (MP) do Ensino Médio, tem se tornado, como vários jovens têm dito, a melhor formação em cidadania que já tiveram. Como todos sabem, o Ensino Médio faliu ! E que uma das mais polêmicas decisões do novo governo foi a edição de uma MP que o reforme. Pelo menos, já deu um resultado positivo (embora não fosse a intenção do Executivo): foi o suficiente para reacender a chama natural dos adolescentes em brigar com os adultos e acharam um propósito para chamar de seu, um incentivo para irem naquele prédio público que se assemelha a uma espécie de regime semiaberto às avessas, dorme em casa e fica preso durante o dia! Embora os movimentos estudantis não têm sido uma novidade nos últimos anos, são muito diferentes daqueles do Séc. XX. Embora não desprovidos de ideologia - a

Projetos educativos premiados não usam tecnologia eletrônica

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Essa é ainda a principal tecnologia adotada pelos professores e alunos de projetos educacionais premiados. Crédito Pixabay CC0 Public Domain Eu tenho uma grande preguiça quando abrem a caixa de ferramenta para falar mal das escolas! Com a recente entrada na pauta da baixa qualidade da nossa educação como um todo - um fato, sem dúvidas - acaba por levar incautos a pseudo autoridade de sair dizendo que a escola é também uma porcaria como um todo. Misturam tudo e acabam por jogar fora a água do banho com a criança junto. Junto também está a ideia que a escola vai mal porque não está sintonizada às novas tecnologias, que os estudantes agora só aprendem se houver um aparelho eletrônico ligado à sua frente. Arf, quanta bobagem! Primeiro, se é fato que os números brutos nacionais mostram uma educação horrorosa em geral, tais números não mostram que há centenas de milhares de professores pelo Brasil afora fazendo um trabalho exemplar tentando, justamente, vencer as dificul