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Mostrando postagens de junho, 2016

Própolis - Projeto Polímeros para Inclusão Social

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  Olhaí um projeto muito bacana, que estou envolvido já há algum tempo. É o Própolis - Projeto Polímeros para Inclusão Social. Mas deixo para o video explicar melhor, pois está mais divertido. Mas agora ele precisa ser visualizado e 'curtido'. Por favor, vejam o video e curtam lá no YouTube, pois os melhores projetos irão participar da Mostra Inova Minas da Fapemig. E tem um carinha muito especial apresentando...

Paga Brasil mostra quanto somos "despreparados"

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Nossos futuros advogados levam, mas não pagam: dá para explicar muita coisa. Crédito: Divulgação Paga Brasil   Um dos jargões mais clássicos da educação me parece mais atual do que nunca: se aprende fazendo. Outro, que vem junto com esse, é: se aprende vendo. Numa sociedade de informação, onde o conhecimento estabelecido é de fácil acesso, mas também tão vasto, variável, sem orientação e, portanto, mais confuso do que esclarecedor, voltar às origens da educação enquanto prática social nos parece cada vez mais a solução das angústias educacionais. Ainda bem que algumas escolas estão atentas a isso, principalmente quando a temática são assuntos difusos como cidadania, honestidade, respeito e... dinheiro. É o bom exemplo do Projeto Paga Brasil . Será que você passaria pelo teste que essa turma propõe? "Se você se deparasse com um freezer cheio de picolés e no lugar de um caixa ou um fiscal, apenas uma urna para depositar o valor do produto, você pegaria o picolé sem pagar ou

Softwares educativos nem sempre o são: quando a tecnologia só reproduz o passado

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Tecnologia não é sinônimo de inovação: em dez softwares educativos em química, só um quer ser diferente. Existe um grande equívoco quando as instituições educativas pensam que basta colocar eletrônica em seus procedimentos que elas, finalmente, ficam modernas e sintonizadas com as novas tecnologias. Vários estudos - senão a pura percepção nas salas de aula e laboratórios - mostram que uma boa parte dos tais avanços tecnológicos só reproduz as velhas práticas. Um desses estudos investigou dez softwares que propõem modernizar o estudo da química. E conclui que somente um é efetivamente inovador. O resto, mesmo com seus gráficos bonitinhos, nada mais é do que a reprodução do que se vê na fórmula 'professor tem o saber e os alunos decorem para a prova'. O estudo é a dissertação de Ríveres Reis de Almeida, professor de química no ensino médio em Belo Horizonte, intitulada  Uso de softwares no ensino de química: potencialidades pedagógicas em busca de um ensino inovador . Rív

Somos todos gênios: pena que isso é uma má notícia.

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Albert Einstein (1879-1955): gênio para Humanidade, um retardado para a sua escola. Crédito: CC0 Domain Estou lendo um livro que cita o historiador da arte, Bernard Berenson (1865-1959), que conceituou a genialidade como "a capacidade de reação produtiva à própria educação". O autor de A dinâmica da criação: o que faz as pessoas serem mais originais , o psiquiatra Anthony Storr (1920-2001), sabe que não se pode aplicar a definição para todos os gênios, mas certamente dá para explicar uma parte deles. O gênio não acreditaria no que lhe foi ensinado, por ser insuficiente, irrelevante ou só falso. E, de uma forma que pode ser considerada agressiva pelo seu entorno, quer mostrar a 'verdade'. Em uma sociedade de informação estressada, onde as 'verdades', as pessoas e as instituições são  frequentemente consideradas como insuficientes, irrelevantes ou simplesmente falsas, estamos todos sendo gênios? O mundo comporta tantos? E teremos todos o destino tradicional

Uber e trocadores: o preço social da tecnologia

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Se a tecnologia é para tirar o emprego daqueles menos assistidos, fora, então, com a tecnologia... Crédito: CCO Domaid O que os taxistas e sua relação conflituosa com o Uber e os trocadores de ônibus de Belo Horizonte têm em comum? Ao que parece, a tecnologia como vilã. Embora a palavra 'tecnologia' não apareça em primeiro plano, não é outra a questão: o avanços dos aparatos tecnológicos causam um impacto social que modifica, em curtíssimo espaço de tempo, a vida de milhares de trabalhadores. Para contextualizar: nas últimas semanas, mais de três mil trocadores de ônibus da capital mineira vivem em enorme tensão. A Câmara Municipal, numa enorme falta de sintonia com o atual momento, aprovou uma lei que desobriga os ônibus a terem 'agentes de bordo', ou seja, se os veículos tiverem bilhetagem eletrônica não precisam ter trocadores e, quando o passageiro não tiver cartão, o motorista que fará a transação financeira. O Uber, e demais dispositivos que oferecem tran

O futuro e os riscos à TV pública - Samuel Possebon

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  Por Samuel Possebon - Tela Viva - 28/05/06 Os governos Lula e Dilma foram tímidos em relação às políticas de democratização das comunicações, notadamente da radiodifusão. A revisão e modernização do ordenamento jurídico do setor, uma pauta recorrente desde 1997, ainda no governo FHC, com vistas a uma regulação técnica e econômica, nunca saiu do campo das minutas. Mas houve avanços importantes, sobretudo no campo da comunicação pública, e da radiodifusão pública mais especificamente. O legado dos governos do PT para as comunicações foi nessa área, e foi algo positivo que o governo interino de Michel Temer, por desinformação, falta de disposição ao debate ou preconceito, corre o risco de jogar fora, como está fazendo com o desmonte irracional da Empresa Brasil de Comunicação – EBC. O principal expoente dessa política de comunicação pública é, sem dúvida, a própria EBC, estatal que tem sob sua responsabilidade a TV Brasil, a Agência Brasil, a Rádio Nacional da Amazônia