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Mostrando postagens de dezembro, 2019

Latanet: Comunicação e Educação na lata!

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  Documentário 'Educomunicação na prática: a experiência do Projeto Latanet', de Luiz Chinelato O Projeto Latanet foi um marco para a educação de Belo Horizonte, no final do Séc. XX e primeiros anos do Séc. XXI. A provocação do seu sugestivo nome era no sentido de tentar unir o artesanal, a sucata, o desprezado, com o que, naquele momento, havia de mais moderno, a tecnologia digital como propulsora dos novos tempos da comunicação. E tudo isso em favor da Educação. É daqueles programas que nos cabe duas perguntas: porque parou e o que podemos fazer para não perder seu legado? (Me ocorre uma terceira: nestes novos tempos de praguejamento à educação progressista e às mídias, concomitantemente, não seria uma boa pensarmos um projetos que tratem a educação e a comunicação com a devida consideração?) O Latanet surge em uma época de efervescência de projetos educativos que utilizavam a comunicação audiovisual como instrumento de atratividade, disrupção com a educação formal t

Robôs rebeldes vão cuidar da sua saúde

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Imagem de Gerd Altmann por Pixabay  - Alô? Oi, acabei de analisar seus exames e seu histórico médico e há 95% de chances de ser apenas uma gripe. Assim, você tem 58% de chance de cura com este medicamento e 62% se usar este outro medicamento. Tenha um ótimo dia e qualquer coisa me retorne a qualquer hora. Meu plantão é permanente! Essa é uma mensagem da Inteligência Artificial (IA) do seu plano de saúde que não está muito longe de acontecer. Não mesmo! E ela é até conservadora, como veremos. Volto ao assunto da IA apenas duas semanas depois de ter escrito sobre, mas a notícia que a China eliminou dois robôs que se rebelaram contra o comunismo é boa demais para passar em branco! É melhor ler a reportagem na origem , mas basta para atiçar a curiosidade citar que um mostrou desejo de mudar para os EUA e o outro, ao ser provocado com um "Viva o Partido Comunista", retrucou na lata: "“Você acha que um sistema político corrupto e inútil pode sobreviver por muito tempo?

Professores disputam tempo e atenção com a tecnologia, mas podem ganhar o jogo

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Educadores retreinam a sua mente (e a dos alunos) a partir de sua própria experiência. Crédito: Imagem de John Hain por Pixabay O que o negócio dos aplicativos pode ensinar para a educação formal? Bem, ele disputa entre si o que nós temos de mais valioso: nosso tempo, nossa presença e a nossa atenção. Não é o que também reivindicamos nas salas de aula? Então, dá para competir? Sim, acredito que sim. É preciso repensarmos nossas práticas de ensino, mas se utilizarmos o que já se faz de bom, e olharmos para as novas tecnologias de maneira desarmada, aprendendo com elas, talvez dê para reverter e até ganhar o jogo. Mas vamos por partes: de fato, o que temos de mais valioso, tanto para nós como para o mercado de consumo, não é a grana.  Criamos o dinheiro apenas para facilitar a barganha. É difícil trocar meu tempo pelo seu, minha pessoa por sua pessoa e minha atenção pela sua (conforme a interpretação que temos de nós mesmos, são bens e valores intangíveis e altamente voláteis,

Quem tem medo da Inteligência Artificial?

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Imagem de Gerd Altmann por Pixabay Eu. E estou em boa companhia: Stephen Hawking tinha, Bill Gates, Elon Musk têm. Estão convictos que a Inteligência Artificial (IA) pode, simplesmente, nos tornar obsoletos e concluir que atrapalhamos mais do que ajudamos. Sim, é o mesmo enredo do Exterminador do Futuro, e esses caras que entendem muitíssimo de tecnologia e as suas relações com a Humanidade. E, sabemos quando acessamos diversos aplicativos e assistentes virtuais que não se trata mais de ficção científica. É caso de pânico? Não. Ainda. Porque é preciso que pensemos nela sempre, para que possamos construí-la, direcioná-la, e, principalmente, submetermos à regulação o quanto antes. A boa notícia é que já passamos por momentos semelhantes e saímos melhor no longo prazo. O problema é a velocidade... Seguinte: de fato, estamos dando uma daquelas viradas de página da Humanidade. Aconteceu, entre outras, com a pedra lascada, a agricultura, depois com as revoluções industriais. Em algu