Não há Segunda Tela sem a Primeira: 10 razões porque a TV não vai desaparecer
Este texto foi publicado na revista portuguesa Estudos em Comunicação, no. 17, de dezembro de 2014, depois de ter sido apresentado em alguns eventos.
Como o próprio nome diz, expressa minha opinião sobre os apocalípticos que, uma vez mais, decretam a morte da TV.
Resumo: Com o incremento das TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação, não faltam previsões apocalípticas sobre o fim da televisão como hoje conhecemos. No entanto, estará a TV em seu réquiem como principal fonte global de acesso à informação? Este artigo conclui que, ao contrário, a televisão está e ficará cada vez mais forte. Os argumentos para a construção desta tese parte das perspectivas históricas acerca da recepção e uso cotidiano da televisão, o seu espaço doméstico e social, e as relações familiares, sociais e financeiras. Suas características de recepção construídas ao longo de sua curta história definem e consolidam não só suas práticas do passado, como sua atuação no presente e desenha suas perspectivas de futuro. Tais profecias não acrescentam as variáveis que vêm construindo hábitos de consumo ligados aos processos comunicacionais ao longo dos séculos XX e XXI, como a sociabilização, a gratuidade, a necessidade da informação inédita como instrumento de construção de status, e as diferenças entre juventude e maturidade. A própria história da mídia demonstra que nenhum veículo de comunicação com grande poder de persuasão desaparece, sendo fortalecido pelos que surgem e aprimorando, ao
Como o próprio nome diz, expressa minha opinião sobre os apocalípticos que, uma vez mais, decretam a morte da TV.
Resumo: Com o incremento das TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação, não faltam previsões apocalípticas sobre o fim da televisão como hoje conhecemos. No entanto, estará a TV em seu réquiem como principal fonte global de acesso à informação? Este artigo conclui que, ao contrário, a televisão está e ficará cada vez mais forte. Os argumentos para a construção desta tese parte das perspectivas históricas acerca da recepção e uso cotidiano da televisão, o seu espaço doméstico e social, e as relações familiares, sociais e financeiras. Suas características de recepção construídas ao longo de sua curta história definem e consolidam não só suas práticas do passado, como sua atuação no presente e desenha suas perspectivas de futuro. Tais profecias não acrescentam as variáveis que vêm construindo hábitos de consumo ligados aos processos comunicacionais ao longo dos séculos XX e XXI, como a sociabilização, a gratuidade, a necessidade da informação inédita como instrumento de construção de status, e as diferenças entre juventude e maturidade. A própria história da mídia demonstra que nenhum veículo de comunicação com grande poder de persuasão desaparece, sendo fortalecido pelos que surgem e aprimorando, ao
longo de sua evolução, as próprias redes globais de comunicação.
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