Dia de nós, Crianças!

Freud e o educador Lev Vigostki realçam que a gente cresce e esquece a criança que fomos. E isso tem consequências, pois ela não deixa de existir em nós. É uma prisioneira, chorando pra sair e brincar no parquinho da vida, que transformamos num trem fantasma!

E a gente manda ela ficar calada, comportada, quieta. Como nossos adultos faziam, traumatizavam, em nós. Como eles, assim fazemos porque nossa sociedade cada vez mais considera crianças como seres incômodos: vão contra a ordem social, dão trabalho nao remunerado, tem muitas dúvidas, precisam de cuidados numa sociedade individualista e consomem pouco produtos supérfluos (daí precisam que o antecipemos adolescentes, para que a parte adulta possa consumir o que nós acreditamos não ser supérfluo).

Toda essa conversa é para estender o convite do Lev quando ele diz que, se quisermos entender e curtir uma criança, busque a sua e trás ela pra brincar e aprender. É como você fazia! O mundo não deixará de ser esse assustador e caótico trem fantasma, mas poderá ser mais simplesmente divertido como um carrossel.

Feliz Dia das Crianças, hoje e sempre!

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