Inteligência Artificial encontra Clarice e Fernando
Tomando umas com Lispector e Pessoa . Imagens de waldryano por Pixabay Na minha imaginação, encontro Clarice Lispector e Fernando Pessoa levando um papo. O lugar é bastante indefinido. Obviamente, me parece um bar, nem sofisticado, nem copo sujo, um do tipo de mesa de calçada, mas com o cuidado de não ter cadeiras de plástico. Fico olhando para os lados, na tentativa de definir se é o Céu - ambos mereceriam, certo? - mas também me parece indefinido. Afinal, a relação que ambos tinham com o Poderoso era um tanto complexa, mas também não era de negação. Quem sou eu, anos-luz dos milhares de especialistas em suas obras, para entender! Dou os ombros, humilhado. Sento-me numa mesinha ao lado, que também sei o meu lugar. E assumo aquele ouvido em pé de ficar escutando a conversa 'dosotro', que não seria da minha conta. Não me importo, ambos falam de Inteligência Artificial, assunto que nos interessa aqui. Uma coisa boa na literatura é que nos permite sonhar. Esse terrível clichê