Inteligência Artificial recria Guimarães Rosa e destroi nossa autoestima
Eu não daria um tostão, mas houve q uem pagasse U$ 500 mil por essa criação de uma IA . Imagem: Reprodução/Christie’s Uma parte de nós acredita que a Inteligência Artificial (IA) é pura ficção científica. Na hora do 'vamos ver', nada substituiria a complexidade do Ser Humano, que envolve muito mais do que conexões matemáticas e adaptações ambientais. A infinidade de variáveis incalculáveis e caóticas, além do domínio do planeta, nos deram Mozards, Da Vindis, Van Goghs, gênios artísticos que extrapolaram a matemática e o contexto onde viviam, o que mostraria que somos mais do que meras criaturas atendendo ao chamado da natureza. Mas, e se uma Inteligência Artificial pudesse, também, ser como um desses gênios? E se Minas pudesse ter um segundo Guimarães Rosa, agora vindo de um software? Acabaria nossa relevância enquanto espécie? Essa é uma questão que dá para pensar agora, pois já há IA podendo ganhar prêmio literário. O antropólogo Hermano Vianna fez um curioso e apavorante tes