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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Robie e os robôs do bem

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Rosie dá um tempo nos Jetsons e agora caça políticos em Brasília: o sistema de IA teve o nome inspirado na personagem de Hanna Barbera. Crédito: divulgação Sinto que, recentemente, a ideia das máquinas pensantes criadas pelos homens têm criado uma apreensão maior entre as pessoas. Os motivos para tal angústia podem vir desde a atual onda conservadora, que responsabiliza tudo que é moderno como um mal para a sociedade, até a ampliação da conscientização do que os sistemas robóticos já nos tiram de autonomia, como as escolhas que o Facebook têm feito para selecionar o que, supostamente, achamos mais relevante. A ficção ajuda. Não são poucas as produções cinematográficas que colocam os robôs como vilões. No entanto, também não faltam àquelas onde eles são os mocinhos. Que tal também olharmos para esses bons exemplos? Um maravilhoso robô do bem tem sido a Rosie, que tem deixado preocupados políticos do Brasil todo. Como deixar político preocupado é sempre uma coisa boa, taí um bom

"Rádio FM começa a ter seu fim ao redor do mundo". Será?

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Na real, pode acontecer de tudo com o rádio. Crédito: pixabay CC0 Public Domain E o rádio, com a era digital, tem futuro? Não, de acordo com essa manchete do Olhar Digital , da UOL. Não sou especialista em rádio, então só posso especular a partir de minhas impressões, e de meu lugar de ouvinte histórico e atual. Acredito que a manchete tem algo de apocalíptico, bem típico das manchetes mais preocupadas em atrair leitores do que refletir uma realidade baseadas em fatos. Afinal, a reportagem fala do desligamento das rádios FM na Noruega , que fica naquela pequena parte do globo onde parece que a humanidade deu mais certo. Lá estão também a Suécia e a Finlândia (fico pensando se o frio extremo deixa as pessoas com perspectivas mais humanistas...). Portanto, dizer que é o início do fim "ao redor do mundo" me parece um pouco forçar a amizade. No entanto, dá para pensar sobre o rádio na era digital.    E, nesse sentido, dá para fazer um paralelo com a irmã mais nova e mais

Robôs estão escrevendo as notícias que anda lendo. Então, para quê servirá a mídia impressa?

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Robôs estão dando as notícias. Adeus jornalistas? Crédito: Pixabay CC0 Public Domain Estamos assistindo o fim da mídia impressa? Puxa, acho que tem mais de vinte anos que estão decretando isso! Ok, pelo mundo a diminuição dos impressos é notória. No Brasil, não foi muito sentida, não porque não houve diminuição dos jornais impressos, mas porque as pessoas já não liam jornal mesmo. Quando a Folha de S. Paulo se pavoneava como o maior do país, sua tiragem mal passava do milhão, menos do que 2% da população. A internet deu uma chacoalhada, e hoje a média é de pífios 300 mil exemplares diários dos maiores jornais no país. "Ah, viu, então acabou!" Pois não, ao contrário, nunca se leu tantas notícias como agora. Principalmente quem não lia, como jovens e trabalhadores sem grana para comprar jornal tradicional. A internet, os jornais gratuitos e de baixo custo, são a grande mudança no jornalismo impresso (aliás, é melhor trocar "mídia impressa" po