Ah, se não fosse a tecnologia a gente era comida de tigre-dente-de-sabre!
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Mais de 100 anos para dois segundos e meio? Imagem de annca por Pixabay Da série 'Sem tecnologia, não seríamos nada!' Pois é, me surpreendi ao ler na seção Última Página, da Superinteressante de fevereiro de 2020: mesmo depois de 124 anos, a diferença do recorde olímpico dos 100 metros no atletismo é de apenas 2 segundos e 37 centésimos. Ou seja, menos tempo que você gastou lendo essas linhas. O que quero dizer com esses números: que, sim, o que fez a gente sair da série D da natureza e ficar no topo da escalada evolucionária no planeta é a nossa capacidade de argumentar, raciocinar, fazer ciência ( logos ) sobre nossas técnicas ( techne ). Porque, se fosse depender desse corpinho frágil, já tínhamos sido extintos há um tempo. É isso mesmo, nós somos, no campeonato da natureza, uma espécie de Ibis, aquele time de futebol que apanha de todos os demais. Se a gente for fazer uma comparação, dá dó: somos fraquinhos a ponto de mal conseguir levantar metade do nosso peso, su