A busca de desafios nos impulsiona a ir além das nossas constantes crises. Imagens: Canva Essa frase era o início de cada episódio de Jornada nas Estrelas, iniciado em 1966 nas televisões norte-americanas, que consagraram o Capitão Kirk, seu primeiro em comando, Sr. Spock, e o médico da espaçonave Enterprise, Dr. McCoy. Naquela ocasião, o programa sobre viagens espaciais fazia consonância com a corrida espacial para quem chegava na lua primeiro. Quando eu penso o quanto dinheiro foi gasto, tantas vidas perdidas, tanta tensão, para uma competição do tipo 5a. série... ("quem chegar por último...!"). E é tão verdade que, quando os EUA, ao 'pegaram a bandeira' em 1969 (no caso, fincar ela lá!), perdeu-se a graça (até a primeira série de Jornada acabou naquele ano). Que pena, logo na minha vez, não ia poder passar as férias no satélite! Pois não é que estamos num déjà vu ? Só que agora as metas são Marte e também quem instala um cassino na estratosfera primeiro. Mas porq
O que podemos aprender e ensinar com a cultura pop? Era a enésima aula por zoom. Confessemos, já havíamos, professor e alunos, passado por todas as fases do novo videogame: a do desespero e estranhamento inicial, a adaptação resignada, uma certa euforia pelas vantagens logísticas e econômicas, a primaz discussão sobre ética e câmeras abertas, e esgotadas a mostra de videos do YouTube e todas as piadinhas sobre EaD e espiritismo "tem alguém aí?"). Agora, só restava o tédio! Quando pedi ajuda ao Sr. Spock, personalizado num bonequinho que tenho na mesa, e ele me disse "Em momentos críticos, o homem por vezes vê exatamente o que deseja ver." Até que a frase não ajudou muito, mas serviu para levar o meu Spock à frente da câmera e perguntar aos meus alunos se eles tinham um objeto de cultura pop do seu lado - assim como eu - e gostaria de abrir sua própria câmera, mostrar e contar a sua história. O resultado também poderia ser resumido pelo mesmo Sr. Spock: "Fascin
Fofoca é um clássico da espécie: teremos vacina? Imagem de Jacob Baker por Pixabay Dois fatos na última semana me deram esperança de que uma das facetas mais cruéis das novas tecnologias de interação social está dando sinais de esgotamento. Os resultados das eleições e a notícia da morte de Maradona, dada por um adolescente de 13 anos, me faz crer que, embora ainda muito poderoso, o fenômeno do fake news entra num novo patamar no imaginário dos usuários das redes sociais eletrônicas. Não há muito do que eu possa dizer sobre as eleições, uma vez que é mais fácil, e mais completo, acompanhar as análises dos resultados pelas mídias tradicionais e com especialistas mais gabaritados. A minha impressão - até mesmo com base nessas análises - é que os extremistas - que são os principais motores das fake news - não conseguiram, desta vez, colar suas mentiras e injúrias nos adversários a ponto de fazer com que seus candidatos ganhassem na base do engodo. Não nos enganemos: os mentirosos eletrô
Comentários
Postar um comentário