Os Inovadores
Leitura obrigatória para aquelas que gostam e querem entender de tecnologia digital.
"Os Inovadores", de Walter Issacson, é uma "biografia" do digital, começando lá atrás, quando ainda era apenas uma tremenda de uma abstração na cabeça de visionários como a condessa Ada Lovelace e do excêntrico Charles Babbage, ainda na primeira metade do Séc. XIX. E conta essa história da melhor maneira possível: pelas pessoas.
E é uma história muito bem contata, que descobre detalhes surpreendentes e fascinantes, como a participação feminina nessa trajetória, iniciada justamente pela condessa, que carrega o fardo de ser filha do poeta Lord Byron, e que se torna uma matemática genial. Em sua curta vida, estabeleceu as parâmetros do que seria uma programação de computador, elevando-a a uma arte deslumbrante e libertadora.
O importante papel das mulheres é resgatado em outros momentos, o que só ratifica que, apesar das qualidades do desenvolvimento da computação, há o feio defeito de ser machista em sua trajetória.
Mas o livro também mostra curiosidades como a dívida que a computação tem com a indústria... têxtil! E ratifica que qualquer tecnologia só avança se três forças atuarem conjuntamente, mesmo que com interesses díspares, quando não conflitantes: o Estado (em especial, o militar), a iniciativa privada (em especial as universidades em conjunto com as empresas), e o pensamento livre (especialmente aqueles que brigam com os dois anteriores, como os hippies e os hackers).
Claro, lá estão Bill Gates e Steve Jobs, mas o livro mostra que há dezenas de outros gênios sem tanta vocação para auto promoção, mas que foram fundamentais, tanto para esses dois como para a tecnologia do Séc. XXI. Tudo isso bastante contextualizado com o momento histórico onde cada passo era dado, assim como as influências da vida pessoal de cada um que se atreveu a transpor o mundo do analógico para o digital.
Fora que é uma leitura gostosa e fácil, que não dá vontade de largar, nem por aqueles que não são iniciados na temática.
"Os Inovadores", de Walter Issacson, é uma "biografia" do digital, começando lá atrás, quando ainda era apenas uma tremenda de uma abstração na cabeça de visionários como a condessa Ada Lovelace e do excêntrico Charles Babbage, ainda na primeira metade do Séc. XIX. E conta essa história da melhor maneira possível: pelas pessoas.
E é uma história muito bem contata, que descobre detalhes surpreendentes e fascinantes, como a participação feminina nessa trajetória, iniciada justamente pela condessa, que carrega o fardo de ser filha do poeta Lord Byron, e que se torna uma matemática genial. Em sua curta vida, estabeleceu as parâmetros do que seria uma programação de computador, elevando-a a uma arte deslumbrante e libertadora.
O importante papel das mulheres é resgatado em outros momentos, o que só ratifica que, apesar das qualidades do desenvolvimento da computação, há o feio defeito de ser machista em sua trajetória.
Mas o livro também mostra curiosidades como a dívida que a computação tem com a indústria... têxtil! E ratifica que qualquer tecnologia só avança se três forças atuarem conjuntamente, mesmo que com interesses díspares, quando não conflitantes: o Estado (em especial, o militar), a iniciativa privada (em especial as universidades em conjunto com as empresas), e o pensamento livre (especialmente aqueles que brigam com os dois anteriores, como os hippies e os hackers).
Claro, lá estão Bill Gates e Steve Jobs, mas o livro mostra que há dezenas de outros gênios sem tanta vocação para auto promoção, mas que foram fundamentais, tanto para esses dois como para a tecnologia do Séc. XXI. Tudo isso bastante contextualizado com o momento histórico onde cada passo era dado, assim como as influências da vida pessoal de cada um que se atreveu a transpor o mundo do analógico para o digital.
Fora que é uma leitura gostosa e fácil, que não dá vontade de largar, nem por aqueles que não são iniciados na temática.
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