Oblivion: pra não esquecer!
E os desenhos? São tão graciosos, leves, mas ilustrativos,
com um ritmo de narrativa perfeito com o que se propõe cada uma das viradas
dramáticas que a tempos não via. De boa? E são tão do bem que me sentia quase
que meditando ao acompanhar a doce Anna. E, mais um dos charmes da obra: os
desenhos fazem justamente o contrário do prometido do título, pois nos
escancara nossas próprias lembranças, algumas delas que realmente não temos
orgulho de ter.
Mas, minha turminha sci-fi ou que aprecia um tico: é
uma obra digna de quem gosta de Philip K. Dick a Black Mirron, mas com a
leveza de um Asimov e Arthur C. Clarke. Porque tem a verdadeira essência do que
é ficção-científica, que nada te a ver com naves espaciais atirando uma nas
outras e sim de demonstrar ainda mais claramente as idiossincrasias do ser
humano, no que tem de melhor e pior, a partir de uma delas (talvez a mais
significativa em comparação ao restante da natureza): a habilidade tecnológica.
Não somos nós olhando para tecnologia, somos nos vendo por seus olhos, sensores...
Em Oblivion, estamos lá, no que temos de melhor e de
pior. Me vi em ambos, mas isso não é ruim, faz pensar e, que coisa!, não
esquecer nossa própria trajetória. Dá vontade de fechar a HQ e ir atrás daquele
álbum de foto que está em algum lugar... ou ligar para um amigo.
Fora que tem um final gráfico surpreendente!! Que,
acredito, você nunca vai esquecer!
Agradeço a querida amiga Cláudia Fonseca e ao Fabricio
Martins pelo presente de aniversário. Foram certeiros!
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