Não sabemos para onde vamos, mas é certo de onde viemos

Humanos, Demasiado Humanos, é o que somos, nas palavras do filósofo Nietzsche. Um exagero da Natureza, algo com tudo pra dar errado, mas que saiu da série D das espécies para dominar os quatro cantos (em homenagem aos terraplanistas) do mundo.

E todo o tal mundo tem que conhecer essa jornada. E foi o que fizemos, com as turmas do 9o. Ano do Colégio Maximus, do Palmares/BH. Encaminhados pela fantástica exposição permanente Demasiado Humano do Espaço do Conhecimento da UFMG, no complexo museológico da Praça da Liberdade na capital mineira.

E seguindo as orientações do moço alemão que, de acordo como o Wikipedia (em 18.11.22, às 10h40min), quis, com o livro homônimo, implodir "as realidades eternas e as verdades absolutas" que alimentam nosso egocentrismo, eurocentrismo, racismo, machismo, tudo apenas observando o caminhar da Humanidade, dos primeiros aminoácidos, aos dinossauros e galinhas, as convivências entre Homos e as falsas noções de raças e patriacardo natural. Mas também a nossa vocação para tecnologia, busca pelo conhecimento, curiosidade e coragem, e uma inquietude e busca de propósitos que nos define muito mais que a inteligência.

A rapaziada gostou e tomara que tenhamos cumpridos o outro objetivo do Nietzsche: criar, pela ciência e filosofia, espíritos livres, para que esses jovens possam se descobrirem Humanos, Demasiados Humanos.

Agradecimentos aos superlegais professores Joel, Fabiana e a auxiliar pedagógica Bruna, que acompanharam a visita, a coordenação do Maximus Palmares, Tamyres e Juliana, pelo convite, e a equipe acolhedora do Espaço do Conhecimento da UFMG (não visitou ainda? Tá perdendo... tem ainda mais coisa, como exposições temporárias e um planetário de tirar o fôlego).

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