Juventudes, tecnologias digitais e novas linguagens: a necessidade da compreensão e o acolhimento da escuta

 Texto apresentando no XVIII Simpósio Internacional Filosófico-Teológico da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia & X Simpósio Internacional das Ciências da Religião PUC Minas, com o tema “Juventudes: realidades e perspectivas”, dentro do Painel "Juventudes, Tecnologias Digitais e Novas Linguagens". Acesso em https://www.faje.edu.br/simposio2023/paineis.php

Resumo
Os jovens não estão bem. Nunca a humanidade esteve em tanto sofrimento mental, e eles
são a sua principal vítima. O artigo propõe tentar entender o que se passa a partir de três
pressupostos causais: a individualização causada pelo consumismo, o uso da tecnologia
no seu sentindo inverso e a confusão entre referência e pertencimento. As observações
foram colhidas a partir dos depoimentos de jovens em sala de aula quando instigados a
falar de seus sentimentos com relação ao uso das redes sociais digitais. Como conclusão,
algumas propostas de como ajudá-los a partir da compreensão da contemporaneidade, do
uso da tecnologia, o esclarecimento entre a diferença entre o que se é e o que se pretende
ser, e, principalmente a escuta dos próprios jovens em busca de uma qualidade mental
apropriada.


Palavras-chave
juventudes; saúde mental; sofrimento mental; tecnologia; redes digitais. 

Introdução

A falta de planejamento em uma aula me trouxe uma descoberta surpreendente – e
triste – acerca dos jovens: eles passam por um sofrimento mental até então inédito. Há
todo um preconceito em torno da juventude, especialmente, a contemporânea, às vezes
acusada de alienada, leniente, até preguiçosa e sem propósito. Juventudes não são muito
diferentes na essência, mas é fato que o seu tempo interfere em suas características. No
Século XXI há algo estranho que acontece: pela primeira vez na sua história, a
humanidade se vê envolta de um fenômeno preocupante, em que seus indivíduos se
matam mais a si próprios do que ao semelhante. E os jovens – que deveriam estar no ápice
do desejo pela vida – são sua maioria. O que está acontecendo? O que a tecnologia tem a
ver com isso? E, principalmente, o que podemos fazer?

1. Da sala para a alma 


Havia preparado uma aula fabulosa, daquelas com dezenas de slides cuidadosamente
desenhados. Tão cuidadosamente preparados que fiquei refém. Assim, quando cheguei
na sala, e percebi que não havia o equipamento necessário para a sua exibição, fui
acometido de um branco acadêmico, não sabia nem por onde começar sem minhas
muletas audiovisuais.
Mas tinha meu improviso, conseguido ao longo de anos de imprevistos semelhantes.
Uma das minhas ferramentas favoritas para sair desses apertos era transferir o
protagonismo aos estudantes. Aprendo muito com eles quando dou condições para que se
manifestem. Este talvez fosse um dia assim, aproveitando o limão para uma limonada. O
suco saiu amargo, mas com alta concentração de vitamina C, de Conhecimento.
Era uma dúvida sincera, que realmente um dia eu queria investigar com mais cuidado,
mas antecipei perante o imbróglio do equipamento. Como minha aula era sobre algo como
filosofia da tecnologia, escrevi no quadro, em letras garrafais, o que seria o tema do dia,
e que eu esperava escutar mais do que falar:
O que você está sentindo?
Claro, o recorte era sobre o uso das redes socias e as novas tecnologias de informação
e comunicação. O que veio a seguir foi uma avalanche de depoimentos que demonstravam
o enorme sofrimento mental que estavam passando esses jovens. Estarrecido com as
lágrimas, a sinceridade, a necessidade de expor até mesmo suas questões íntimas, fiz
daquela experiência catártica uma aula permanente, em qualquer disciplina que ministrei
dali em diante. Muito por poder oferecer um espaço de escuta, muito para poder oferecer
palavras de conforto, Conhecimento e percepção para entender o momento que, em
grande parte, os jovens não tinham responsabilidade, mas estavam sendo conduzidos
dentro de uma sociedade consumista e excludente. Muito mais ainda para aprender com
eles sobre eles mesmos.
Como pesquisador, fiz dessas experiências um arcabouço de entendimentos do que se
passa com esses jovens, para, então, retornar a eles. Vejamos o que colhi: na sociedade
onde eles estão inseridos há uma overdose viciante de individualismo, tirando o sentido
da existência gregária; usamos as novas tecnologias para nos apressarmos e nos
afastarmos, quando deveria ser o contrário; e os jovens são estimulados a trocar referência
por pertencimento. Há outros fatores, mas são estes o que acreditamos serem os mais
graves para trazermos aqui. E para tentar ajudar os jovens, e a nós mesmos de lambuja. 

2. O individualismo mata

 
Já é um clichê: o mundo está individualista. Mas tal aspecto é, muitas vezes, jogado
nas costas dos jovens, como se assim eles fossem, um bando de egoístas preocupados
apenas com seus hormônios e seus interesses particulares. O que não se percebe é que a
busca pelo individualismo tem sido uma opção da humanidade desde a Revolução
Industrial, dado que o consumo de produtos e serviços são mais rentáveis quando são
pessoais.
Todos já vivenciamos esta mudança in loco. Até pouco tempo atrás, era comum uma
família ter que negociar entre si o sabor da sua pizza no restaurante, onde, no máximo,
podia-se escolher meio a meio. O refrigerante deveria ser um só, mesmo que uns
gostassem de Coca-Cola e outros de Guaraná. Pois bem, hoje essa mesma família pede
um brotinho e uma latinha para cada, atendendo seus próprios gostos. Não é mais rentável
para a pizzaria?
O maior problema dessa nossa transição é que ela não é natural. E tudo que não é
natural, que é levado para fora da sua natureza, tem a tendência de não dar certo. Somos
seres gregários, que vivem em bando, como os chimpanzés e os pinguins. Não somos
uma espécie solitária, tipo tigres e ursos-polares. E, como li certa vez na
SuperInteressante, em bando, a gente mata tigres. Sozinho, viramos comida deles.
Portanto, estamos completamente desconfortáveis com esse individualismo, embora
tudo em volta nos convide para tal: faça você mesmo, conquiste seu lugar por conta
própria, seja você mesmo, o importante é você, construa seu próprio caminho
são
algumas frases de incentivo da sociedade consumista – e que gostamos e adotamos.
Afinal, quem não quer se sentir dono de si mesmo, e com total controle sobre tudo? Além
disso, ser gregário é custoso, tem que (se) entender (com) o outro, é preciso negociar,
quando é muito melhor e prático fazer tudo sozinho.
Como não existe almoço grátis, quando nos colocamos contra a natureza, ela nos
retorna em força equivalente: o falecimento gradual do corpo (embora ela insista em nos
dar sinais e chances), como se ela dissesse que, já que não me conformo em ser como
sou, não há mais sentindo na existência. O sofrimento mental por qual passamos nada
mais é do que nossa briga infrutífera por tentarmos ser o que não somos. Não à toa,
anualmente uma média de 800 mil pessoas tiram a própria vida no mundo, enquanto todas
as mortes violentas – somando as guerras e os assassinatos – são cerca de 20% a menos. 

Faz sentido isso? Somos uma raça violenta, sabemos... e temos essa péssima
característica de matarmos uns aos outros ao longo de nossa história, mas é a primeira
vez que nos matamos mais. E qual a principal motivação de um suicida? A falta de sentido
da vida. Ora, se visto uma pele que não me pertence – sou um pinguim, não um urso polar
– o que estou eu fazendo aqui, sozinho, neste iceberg?
E, claro, são os jovens as piores vítimas. Pois é nesta transição entre infância e
maturidade que se forma os propósitos de vida e a construção da percepção do que é ser
um ser humano.
E não é só a nossa fuga da nossa essência gregária que briga contra a nossa natureza.
A nossa principal característica enquanto espécie também está com sinal trocado.

3. A tecnologia no sentido errado

Se estamos aqui é porque somos a única espécie com tecnologia. Não somos os únicos
que têm técnica, mas o João de Barro não se questiona como poderia transformar aquele
seu ninho em um símbolo de poder. Da mesma maneira, os golfinhos têm sua própria
linguagem, mas, até onde sabemos, ainda não foram capazes de criar seu Shakespeare.
Somos os únicos que pensam – logos, o verbo, a razão, o motivo sob as coisas - sobre sua
técnica, e foi essa habilidade que nos transformou em excepcionais (e não a inteligência,
como acreditamos ser, e que, inclusive, pode estar nos levando à nossa própria extinção).
Mas estamos, uma vez mais, indo contra nossa natureza: a tecnologia foi sempre
desenvolvida para que trabalhássemos menos, tivéssemos menos esforço, para, assim,
haver mais tempo para desenvolvermos, pensássemos, abríssemos espaço para
criatividade, essa incompatível com a urgência das tarefas automáticas, braçais,
repetitivas, mecânicas.
Inventamos a cerveja há 7 mil anos, e a escrita cerca de 3 mil. Isso nos devia mostrar
quais são nossas prioridades. E por que homens e mulheres foram inventados? ouvi essa
do Professor. Adilson Citelli, da USP, num congresso, quando refutava justamente porque
inventamos tecnologia. Pois bem, um foi inventado para apressar as coisas, mas para que
o outro tenha menos pressa. Se a pedra lascada nos fez gastar menos energia, esforço,
tempo para caçar e tirar a pele de um coelho para o almoço, foi para que tivéssemos menos
pressa para comer... e para liberar nossa mente ao ócio necessário para criar novas formas
de melhorar nossas condições de vida e exercer nossa capacidade de criar. 

E o que vemos agora é uma tecnologia que usamos ao contrário: para que fiquemos
sobrecarregados de tarefas, exaustos em perseguir uma onisciência nas redes, em
responder aos inúmeros sininhos nos pedindo uma intervenção. Os depoimentos dos
jovens são queixas de como eles mesmos se sentem inúteis após passar duas horas no Tik
Tok, vendo uma série de ideias que eles pensam em um dia aplicar e, ao fim do dia, se
percebem altamente frustrados em nada produzir.
E também vem das redes sociais digitais outro sinal invertido da nossa natureza, e que
afetam diretamente os jovens e sua saúde mental.

4. Referência não é pertencimento

Aqui tenho uma piada favorita: a que todo careca é uma referência. Quando alguém
procura um banheiro, há sempre alguém para dizer está perto daquele careca ali.
Aproveito, quando faço essa jocosidade, para esticar bem o braço em direção ao além.
Entre risadas, o efeito plástico é necessário. Uma das grandes angústias que ouvi da
rapaziada foi justamente uma confusão entre o que seria referência e pertencimento.
Ambas são fundamentais para as relações sociais, mas são coisas diferentes e misturá-las
também é antinatural e, portanto, fonte de agonia e desmotivação.
Bem, referência é também uma das características de nossa cultura. Incompletos ao
nascermos – numa prematuridade de duas décadas até ficarmos prontos biologicamente
– entramos no mundo à procura de modelos. Como é essa coisa complexa de ser ser
humano? Em quem, ou o quê, posso me espelhar, buscar as outras peças do quebra-cabeça
que irão me compor? Sabemos que essa função geralmente é exercida pelos pais, alguns
educadores, mas desde sempre foram insuficientes, dado que parte deles nos são...
pertencimento. Daí, olhamos para os céus, para os heróis, os ídolos, os mitos, os, não por
coincidência nominal, exemplares. São aquelas e aqueles que estão, não do lado, mas a
uma certa distância, ali, na extensão seguinte do braço, próximos ao banheiro.
Precisamos olhar em frente, algo a seguir, uma utopia – um não lugar a se alcançar.
Sabendo de seu paradoxo, de que assim que lá chegar, a utopia deixa de existir – se torna
o seu lugar, onde se pertence, não mais referência. Como disse Eduardo Galeano, A utopia
está lá no horizonte/ Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos/ Caminho dez
passos e o horizonte corre dez passos/ Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei/ Para
que serve a utopia?/ Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar
. Somos um belo
grupo gregário, caminhante, caçadores e coletores. Tire isso de nós e tira-nos o propósito. 

Já o pertencimento é onde estamos. Ele é fundamental. Necessitamos nos sentirmos
pertencentes a um lugar, membro de um grupo, ou mais de um, gregários que somos. Ali
está o nosso reconhecimento. O que sei de mim, olho para os lados e me reconheço nos
meus iguais. Mas não é referência, pois esta nos convida a caçar e coletar, a avançar e
correr riscos, enquanto aquela nos mantêm aconchegados, seguros, mas inertes. Os pais,
em geral, têm a dura dupla função de referência e pertencimento. Aqui, não teremos uma
análise com relação à estrutura familiar, mas basta soprar que boa parte de conflitos de
gerações decorre quando, injustamente, se abre mão de uma delas.


O que nos importa aqui são as seguintes falas dos jovens: eu me sinto um b*, porque
vejo todo dia gente da minha idade já rica, viajando, vivendo uma vida de sonhos e eu
aqui, parado; bloqueei a minha melhor amiga, porque a felicidade constante dela nos
seus perfis me deprimia
. Uma das alunas, sob zoação de duas colegas, relatou que as
bloqueou porque tinha terminado um relacionamento e se sentia triste, querendo entender
esse sentimento, e as colegas insistiam para seguir em frente e achando-a um tanto trouxa
por querer curtir a tristeza. Luto não é um bom produto comercial.
Se confundem os campos: os jovens devem se simpatizar com seus iguais – simpatia
do grego syn, junto, mais pathos, de sentimento. Ou seja, é sentir juntos. Mas não sempre
dentro do sentimento, que seria a em-patia. Meu filho adolescente sofre porque o seu ex-
colega de sala que joga na terceira divisão tem um perfil com milhares de seguidores e,
obviamente, só tem fotos do seu pseudo sucesso como jogador de futebol. Insisto que seu
ídolo tem que ser quem já chegou lá, um adulto reconhecido por seu esforço, pelo seu
trabalho diário em se manter em alto nível, e que ainda tenha humildade de reconhecer
esse caminho como uma trajetória dura, somada ao respeito e a compreensão daqueles
que o admiram.
Deu certo, ele prefere Cristiano Ronaldo e Lionel Messi a Neymar. Mas ainda não
consegui tirar toda a sua frustação quando vê seu ex-colega sorrindo como uma
referência, e não alguém de seu grupo, com uma própria e oculta série de inseguranças,
dilemas pessoais, hormônios e capacidade cognitiva ainda em ebulição. Mas quem coloca
seus fantasmas no Instagram, não é mesmo?

5. E o que podemos fazer?

Primeiro, nada de culpabilização. Tentei convencer que tudo isso vem já de um plano
secular, de individualização requerida pelo capitalismo originário da Revolução Industrial, quando o sujeito individual consome mais se em grupo. Daí, por que acusar os
jovens de hoje pela escolha que a humanidade fez?
Assim, é preciso que entendamos o papel do jovem dentro dessa sociedade
consumista. É vítima, é massa de manobra, é cobaia de ensaio de propostas de marketing,
é argamassa de propostas de consumo irracional ao se aproveitar de sua transição
intelectual e hormonal. Deveria ser obrigação dos adultos está apontando, como
referência; acolhendo, como pertencimento; e não gritando como um personal com
fetiche militarista: só depende de você, construa seu caminho, em que tudo tem como um
forte subtexto se você é, se sente ou será um fracassado, é por sua inteira culpa, seu
loser!

Redes sociais digitais não são culpadas. Ou, pelo menos, têm a mesma culpa da pedra
lascada que matou o vizinho caçador-coletor, a faca de churrasco arma do crime
passional, ou a radiação do plutônio da energia nuclear. Tecnologia é amoral, quem lhe
dá a moral somos nós. Afinal, os pais encontraram a rede social um ótimo sensor de
monitoramento de suas crias, co mo aqueles brincos de gado. Mas, com razão, são
preocupantes enquanto porta de entrada para aproveitadores da ainda incompleta
cognição dos jovens. Mas, reforço, o problema é maior nos maiores: mais de 70% dos
problemas da escola básica, de acordo com os coordenadores, vem do grupo de WhatsApp
dos familiares. É uma baixaria só, em nome dos pobres dos jovens que, em geral, passam
é vergonha pelas insanidades de seus responsáveis.
Mas também sabemos que, quando conhecemos o problema, ele está 50% resolvido.
Então, é isso: os jovens sofrem por serem incentivados e conduzidos para a fora de sua
natureza gregária, uma sociedade que insiste que primatas devam ser felinos, só porque a
pele é mais vistosa. Sofrem porque estamos usando a tecnologia no sentido contrário, não
para termos ócio criativo, mas para exaurirmos nossas parcas energias. E porque estamos
lhes tirando as referências, ou as desprezamos, em prol de uma ideia equivocada de que
somos todos a mesma coisa. Daí, um bando de adultos, querendo ser jovens eternos,
querendo ser iguais aos filhos – principalmente pelo consumo – e confundindo ainda mais
a cabeça já conturbada de quem está em transição. Afinal, para qual lado é a minha
utopia?
se perguntam os jovens. Portanto, a solução é até mais simples: sejamos apenas
carecas, que nossa calvície, fruto de nossa experiência, brilhando como um farol, nem
que, em alguns casos, seja para fugir dos rochedos.Sim, e entendamos que as novas gerações têm o que nunca tivemos: um excesso de
informação que mais atrapalha do que ajuda. Mas atrapalha porque ainda acreditamos que
informação é que nem a antiga enciclopédia Barsa: quanto mais reunir, mais grossa fica
e, portanto, mais imponente. Só que informação demais, trava a gente. Basta se lembrar
de que, quando temos muita opção, a escolha acaba ficando para depois. Não há prateleira
para tanta enciclopédia e, melhor, quem precisa se está à distância de um toque? Portanto,
a solução também é relativamente simples: os adultos não são mais a principal fonte do
conhecimento – ufa, ainda bem – , mas têm um papel muito melhor: o de servir de GPS.
É quem vai ensinar não o que é, mas onde pode estar, como escolher e, principalmente,
os porquês. Eu gosto mais desse papel, só preciso da minha calvície para isso.
E temos fortes aliados: os próprios jovens! Como espero ter demonstrado, tudo isso
partiu de um dia, quando não tinha nada a dizer, eles me disseram tudo. Ouvi dizer que,
na nossa linha do tempo, ali uns 300 mil anos, só de uns 160 mil começamos a nos
comunicar por símbolos, e logo ali realmente inventamos coisas como escrita. Ou seja,
temos muito mais experiência em comunicação sem os formalismos de uma língua. Dá
para acreditar um pouco nos nossos instintos, na nossa linguagem corporal e sensitiva, e
menos na razão semântica. Daí nos abrirmos mais aos jovens, fortalecer nossa escuta e
aplicar nossa sabedoria de acolhedores e referências. E aprender com eles.
Sim, essa frase é da minha juventude, mas acredito que funciona para qualquer
geração na qual sinceramente tenhamos uma escuta generosa, desarmada e interessada: é
conversando que a gente se entende! 

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