Nova Cosmos: novas oportunidades para olharmos para fora e para dentro.
Se tem uma coisa que sempre me martirizei foi nunca ter assistido a Cosmos, série de TV comandada por Carl Sagan, um dos maiores gurus dos aficionados por ciência e suas manifestações pops, que têm como principal expoente a ficção científica.
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Os vídeos são milimetricamente produzidos para encantar e tem enorme sintonia com as referências audiovisuais do público a que se destina. Embora utilize muitas imagens impactantes, nada é exagerado (só para mostrar que sabem fazer efeitos especiais!) e tudo trabalha para a função didática. Uma grade sacada é a utilização de desenhos animados com uma estética que remete às histórias em quadrinhos. Só ajuda na diversidade de imagens e foge do tradicional documentário sobre espaço que mais parece uma apresentação de power point.
Bem, não é para menos tudo isso. Além de Tyson - ele mesmo um astrofísico conceituado, que puxou a orelha de James Cameron quando colocou o céu errado em uma sequência de Titanic -, nomes como do roteirista Seth Macfarlane (criador de séries de sucesso na TV e um aficionado por ficção científica), Bill Pope (diretor de fotografia de Matrix e Homem-Aranha) e Brannon Braga (produtor/diretor de centenas de episódios de ficção científica, como Jornada nas Estrelas), fazem parte de uma equipe que construíram com paixão e em harmonia com o que melhor se produz na TV neste segmento.
A série só tem um probleminha: não é dublada. Particularmente, até gosto de legendas, mas, nesse caso, fiquei com muita vontade de assistir com meu filho de seis anos e apresenta-lo ao Cosmos, como Carl fez com toda uma geração.
A série é exibida no National Geographic Channel, nas quintas, 20:30. Tem horários de repetição.
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