Demasiados Humanos

A melhor coisa de voltar a dar aulas e revisarmos nossos conhecimentos, tanto para relembrarmos, como também resignificá-los sobre a luz de novas descobertas. Mas, e principalmente, com as visões frescas, descompromissadas, ousadas e alegres dos jovens! A cada aula, uma observação, uma frase, um conjunto de olhares me indicam novos inserções na ciência que não me daria conta sem eles. Como é bom dar aulas!

Nessas visitas ao Espaço do Conhecimento da UFMG, na Praça da Liberdade em BH, na exposição permanente Demasiado Humano (super recomendo, a melhor equipe de acolhimento de todos os museus da capital), entre vários insights da rapaziada, me lembro de dois agora: na linha do tempo do desenvolvimento dos hominídios, depois de tantos anos, nunca tinha reparado que a figura do Australopitecos - o piloto que começou a série dos Homo - era a única que segurava uma criança, e com o olhar calmo e acolhedor. Os alunos apontaram como exemplo da minha própria explanação de que começamos a sair da série D da natureza quando começamos a reforçar nossos laços sociais e - consequentemente - criando afetividade.

Já na área das Cosmogonias, quando pedi para que identificassem narrativas comuns entre as histórias das diversas culturas, em especial aquelas onde a Humanidade tenta se  igualar aos deuses, uma aluna matou a pau: "dá sempre merda"!

Eu adoro dar aulas!!😃

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